17 abril, 2010

JARDIM EFÊMERO

Perfume e cor em gesto de amor
No meu rosto somente traços de alegria
E nunca as linhas do pranto e sofrimento
Gravo no semblante o despertar da aurora
Com o vento das noites sem abrigo
Guardo no olhar o brilho das estrelas
Na força da memória grandiosa
Dos gritos estridentes anciosos
Nem em pensamento consigo imaginar
Uma vida com um jardim efêmero e vulgar
Soménte um simbolo grandioso de ternura
Espalhando amor a todo instante
Eu consigo imaginar.

© Geraldo de Azevedo

Um comentário:

Geraazevedo disse...

Muito legal
Obrigado Doce.
Ge